sábado, 20 de maio de 2017

Recordar o passado com as glórias do GFA do Montijo

António Sécio (ex-cabo) e Francisco Costa, duas glórias dos Amadores do
Montijo, recordando momentos grandes vividos nas arenas
José Coisinhas, António Sécio, Francisco Costa e Ernesto Fernandes. E em
baixo, o mesmo quarteto com Miguel Alvarenga

Animada almoçarada hoje em Setúbal, em casa de Francisco Costa Montezo, com as glórias do Grupo de Forcados Amadores do Montijo: além do anfitrião, José Coisinhas, o antigo cabo António Sécio e Ernesto Fernandes (membros da fundação do grupo em 1964).
Entre cartazes, fotos antigas e recordações dos tempos em que o Grupo do Montijo era um dos primeiros do panorama taurino nacional, passou-se uma tarde "à antiga".
António Sécio recordou que os Amadores do Montijo foram fundados em 1964 e até hoje nunca tiveram um interregno. E viajou pelos anos 70, quando o grupo pegava com frequência em Espanha e até tinha um apoderado no país vizinho, o saudoso Manolito de Valência. "Depois deixámos de pegar em Espanha porque os rejoneadores começaram a discordar da nossa imposição: nós pegávamos os toiros a seguir a eles colocarem os rojões de castigo e não no final da lide, porque aí o toiro já estava sem forças e não se arrancava para os forcados", lembrou.
O Grupo do Montijo era. ao tempo, um dos grandes do país. E em 1972 ganhou o prestigiado Prémio da Imprensa, ao tempo um dos mais importantes troféus. Francisco Costa foi um dos grandes forcados dos Amadores do Montijo, abandonando a formação em 1979 para integrar os Forcados Lusitanos, que mais tarde viria a chefiar.

Fotos D.R.